Granada está situada na região de Andaluzia e é uma das cidades espanholas mais lindas que eu conheci. A influência árabe é fortíssima e eu, amante das culturas espanhola e árabe, não tive como não me apaixonar.

Granada tem muitas atrações e como passei apenas 1 noite e 2 dias vi as que achava principais. Foi uma das poucas cidades que eu cheguei sem roteiro nenhum, apenas seguíamos o rumo que dava na cabeça e assim cheguei até Albaicín, em muitas ruas legais e conheci alguns restaurantes. Não lembro os nomes para indicar, mas comi muita comida árabe e, claro, tapas. A cada rodada de bebidas as tapas são servidas como cortesia. A cidade é bem viva, com muitos estudantes universitários e turistas por todos os lados.

Como chegar:

Avião: Aeroporto Federico Garcia Loca Granda-Jaén, localizado à 17 km do centro da cidade. Há vôos partindo das seguintes Cidades Espanholas: Madrid, Barcelona, Gran Canaria, Melilla, Palma de Mayorca e Tenerife, pela Cia aérea Ibéria.

Trem: A estação ferroviária (RENFE) está na Avenida Andaluces s/n, a 1 km do centro.

Ônibus: A rodoviária está na Carretera de Jaén s/n. A minha viagem foi feita de ônibus, saindo de Madrid, pela estação SUR. A viagem durou 5:30, aproximadamente. Cheguei às 5h da manhã, mas não foi a melhor hora pra chegar, não tinha transporte público disponível e consegui um táxi, por sorte, dividindo com uma outra menina que ia na mesma direção que eu.

O que fazer:

Alhambra: Ir a Granada e não visitar a Alhambra é o mesmo que ir a Roma e não visitar o Vaticano. É um complexo palaciano e fortaleza que alojavam a corte do Reino de Granada. Atrai turistas do Mundo inteiro pela sua grandiosidade e arquitetura islâmica. Juntamente com o Generalife e o bairro de Albacín, são considerados Patrimônio Cultural da Humanidade. O ideal é comprar os ingressos com antecedência e guarde pra Alhambra umas 4 horas, pelo menos. Vai tomar a metade do seu dia mas você não vai se arrepender. É MARA!

Generalife: Construído entre os séculos XII e XIV, era o palácio utilizado pelos reis muçulmanos como lugar de descanso. Seus jardins e pátios são a grande atração do lugar, e está situado no complexo da Alhambra.

Bairro Albaicín: O maior bairro árabe da Espanha, com centenas de casinhas brancas, ruas e ladeiras estreitas, bares, restaurantes, lojinhas, e é por lá que se chega ao Mirador de San Nicolas.

Mirador de San Nicolas: De onde se tem uma vista privilegiada da Alhambra e também de Sierra Nevada, a principal estação de esqui da Espanha.

Bairro de Sacromonte: o bairro cigano, com casas dentro de grutas, as cuevas (casas trogloditas). Há muitos espetáculos de Flamenco para turistas.

Alcaicería:  é o mercado de artesanatos onde antes era o Gran Bazar. Tem muitas lojinhas de souvenir espalhadas por diversas vielas. Fica no centro histórico, próximo à Catedral. Me lembrou muito os corredores da Medina em Marrakech.

Catedral de Granada: Na Capela Real dessa Catedral se encontram os túmulos do Rei Fernando e da Rainha Isabel, os Reis Católicos, que liberaram a cidade do domínio islâmico e financiaram as viagens de Cristóvão Colombo às Américas.

Teterias:  as famosas casas de chá, que em espanhol se chama Té (se diz Tê).

Praça Bib Rambla, também conhecida como Plaza de las Flores, tem muitos restaurantes. Achei bem charmosa e agradável.

Para ver mais lugares e os principais pontos turísticos da cidade, sugiro o uso dos ônibus turísticos. Você tem uma visão geral da cidade e depois escolhe os lugares que mais gostou pra visitar com calma.

Onde ficar:

Eu me hospedei no Hostel Nest Style, com excelente localização, na Plaza Del Carmen. Ao lado tem uma rua com bares e restaurantes, e é só atravessar a rua para chegar no Centro Histórico. Simples e limpo. Custo/benefício excelente.